O PDG QUER VOCÊ!!Acha que alguma das mediadoras não está fazendo um bom trabalho? Acha que você pode fazer melhor? Então se inscreva para ser
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OBS: É obrigatório o conhecimento de, pelo menos,
HTML básico.
Ufa, depois de tudo isso, aqui vai um texto pra vocês:
"Ele e ela na na escola enorme.
Ele era loirinho de olhos azuis. Pisava em rabos de cachorros e amarrava cadarços alheios.
Ela era morena de franjinha. Não era má, mas era boba. E nem todos gostam dos bobos.
Não se gostavam.
Ela achava ele cruel e idiota.
Ele achava ela boba e idiota.
Faziam planos um contra o outro. Brigavam em plena aula, eram expulsos da sala e ela chorava de raiva. Não era justo! Os maus sempre ganhavam aquela batalha escolar. Mas ela não ia desistir. Ia deixar de ser boba. Ia revidar.
Revidou... e foi expulsa da sala.
Mais uma vez.
A professora meio surda não queria acreditar na bagunça que a franjuda fizera. Passou-lhe uma reprimenda e uma porção de rimas e quadrinhos pra decorar e decifrar. A menina achava que a professora queria suprir sua falta de conteúdo absoluta. E o loiro ria-se, ria-se da menina cheia de histórias nas mãos.
Brigaram feio.
Odiavam-se. Era oficial.
Os cadarços sossegaram. Os dois, não.
E quebravam-se até ele desistir. Ela não se sentiu vitoriosa, apenas cansada. Ele sentiu-se mais velho.
Ela cresceu e ganhou hormônios e algumas histórias pra contar, não mais decifrar.
Ele cresceu sem saber dela.
Voltaram a se ver em uma noite qualquer, por causa de qualquer pessoa, muitos anos depois.
Ele ria, ria dela. Achava-a crescida, devia estar gorda. E sozinha, é claro, perdida com seus cadarços.
Ela ria, ria dele. Não mudara qualquer coisa em seu nariz de porco. Uma plástica lhe cairia tão bem.
Riam muito, mas não gritavam. Falta de oportunidade.
Aqueles que acreditam em histórias assim, pensam que eles iam casar.
Mas ela desligou o computador
Ele fechou os olhos
E acabou-se o fato."
Projeções da Anna Bisaggio